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sábado, 21 de novembro de 2015

Vitória de volta à elite

Depois de um primeiro tempo, fraco, sem criatividade e aparentemente nervoso, o ECVitória finalmente deu aos mais de 41mil torcedores presentes na Arena Fonte Nossa, o espetáculo esperado e a festa merecida. Estamos de volta à elite. De volta ao campeonato mais disputado do mundo. De volta ao lugar de onde o Leão jamais deveria ter saído.
  A conversa do técnico Mancini, durante o intervalo, surtiu muitíssimo efeito. O time voltou com outro astral para a segunda etapa. Com 6 minutos de jogo, o rubro-negro já tinha chegado três vezes com perigo ao ataque. No primeiro lance, Elton, após cobrança de falta de Escudero, cabeceou uma bola perigosíssima que foi bem defendida pelo goleiro adversário. No segundo lance, a cabeçada foi pra fora. No terceiro, a bola parou na trave. Era prenúncio de festa. O gol estava muito perto. E, numa cobrança de falta, Escudero bateu na bola com efeito e fez a nação rubro-negra pular de alegria e gritar o gol mais comemorado da temporada, o gol do acesso.
  Depois do gol do argentino, as coisas ficaram bem mais fáceis para o Vitória, e como diz o ditado: "onde passa um boi, passa uma boiada". Kanu, aventurou uma jogada no ataque, acreditou, se posicionou como um verdadeiro centroavante e fez o segundo do leão.
  A torcida era só festa. Os jogadores ficaram cada vez mais a vontade em campo. O jogo fluía. A equipe do Luverdense sentiu os gols. Não conseguiu manter o bom ritmo que tinha no primeiro tempo. E o terceiro gol veio logo em seguida. A troca de passes em curto espaço e a aproximação entre os jogadores de meio campo, do Vitória, apareceu e fez com que se ouvissem gritos de "Olé" vindos da 'arquibancada'. Até que Vander recebe na ponta esquerda, passa de calcanhar para Escudero, que mandou com força para a baliza. A bola explodiu na trave, duas vezes, antes de voltar para Elton finalizar de voleio e fechar o caixão. GOLAÇO na Fonte Nossa! 3x0 Vitória.
  Antes do final da partida, numa cena emocionante, Mancini, colocou o goleiro Fernando Miguel (pegador de pênaltis) no lugar de Gatito. Uma bela homenagem ao nosso camisa 1, que vinha fazendo uma excelente temporada, mas que precisou ficar afastado por motivos de lesão. Sorte a nossa é que tínhamos o Gatito Fernández como opção. Ele respondeu a altura, tornando-se titular e muito querido pela torcida.
  O árbitro ainda não havia dado o apito final, mas o palco já estava (literalmente) armado e a festa já havia começado há tempos, desde o gol de Escudero. Não me perguntem que horas o jogo acabou. Eu realmente não faço ideia. Não me perguntem sobre os resultados dos jogos das outras equipes. Eu realmente não sei. Me perguntem sobre a bola de ouro que o Vitória jogou hoje, principalmente na segunda etapa. Perguntem sobre os dribles e passes de Escudero; sobre a personalidade de Kanu, que têm sido um monstro nesse campeonato; sobre o pitbull, Amaral; sobre o gol de voleio de Elton; sobre Rhayner, o incansável. Vamos falar de coisa boa! E no ano que vem, vamos falar de série A.

Saudações rubro-negras! 

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