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segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Sem mistério, Mancini define time e prevê pedreira contra o Mogi

Cheio de desfalques, com vários retornos ou não, o mistério é difícil de acontecer no Vitória. Como tradicionalmente faz, o técnico Vagner Mancini não escondeu a escalação e revelou nesta quarta-feira os onze jogadores que começarão a partida contra o Mogi Mirim, marcada para esta terça-feira, pela 26ª rodada Série B do Campeonato Brasileiro.


O time que entrará em campo contra o Mogi terá seis mudanças em relação à equipe queempatou na última rodada contra o Atlético-GO. Guilherme Mattis, suspenso, e Diogo Matheus, machucado, estão fora. Nos lugares deles entram Diego Renan, que volta após cumprir suspensão, e Kanu. Rhayner, Amaral e Elton são outros titulares que retornam ao time. Com isso, o Vitória que entrará em campo contra o Mogi será formado por: Júnior Fernández; Diego Renan, Kanu, Ramon e Euller; Amaral, Pedro Ken, Flávio e Rhayner; David e Elton. 
Após o treinamento desta segunda-feira, último antes da partida, o técnico comentou o time e a situação de Pedro Ken, que reclamou de dores no tornozelo durante a atividade.
- Já tenho a equipe definida. Na minha opinião, Pedro Ken joga. Sentiu desconforto que é fruto da lesão que teve, uma entorse. Ele sempre vai manifestar esse tipo de dor. O Escudero já sabíamos que dificilmente estaria em campo na terça. Tenho a volta do Diego Renan, Amaral, Rhayner, Elton. Então vejo o Vitória forte. Acho que hoje nós temos uma equipe que entendeu a necessidade de fazer bons jogos, principalmente dentro de casa.
Ciente da situação médica de Pedro Ken, Mancini reconheceu que o atleta não tem jogado em plena capacidade física. Contudo, o treinador destacou a importância do meia para o time e a conversa que teve sobre isso com ele.
- Se não jogar o Pedro Ken, joga o Jorge Wagner, que fez um bom jogo no último jogo. Tem entrado bem na equipe. Mas acredito que o Pedro jogue. Isso que ele sente ainda é resquício daquela entorse que ele teve no tornozelo, que eventualmente ele vai sentir dor, porque o futebol talvez seja um dos únicos esportes que tem algumas coisas que são imprevisíveis. Então o cara não consegue saber, no quique da bola, para onde ela vai em determinados momentos. E isso acaba gerando dor nele. A utilização dele no jogo contra o Atlético-GO já foi uma situação de risco, eu sabendo que ele poderia entrar e ser substituído logo no começo. Porque o atleta tem dor. Se eu te falar que ele está jogando no sacrifício, eu não vou estar sendo exagerado. Mas eu preciso contar com ele. Nós já sentamos, discutimos isso, e o Pedro se mostrou totalmente favorável. Então por isso que ele deve entrar em campo amanhã novamente.
Mancini também comentou a situação do Mogi Mirim, próximo adversário e último colocado na tabela. Com 22 pontos, o Mogi tem, nada mais, nada menos, que 20 pontos a menos que o Leão.
- Às vezes, você olha e vê o Mogi Mirim em último lugar e acha que nós vamos ter uma noite fácil. Isso, na maioria das vezes, não acontece. Quando você enfrenta um adversário que vem jogar fechado e tudo mais, destruir é muito mais fácil que colocar a bola no chão e jogar. Acho que o Vitória, sabendo disso, tem que fazer um jogo consciente, de velocidade, mas, acima de tudo, respeitando o Mogi Mirim.     
A partida contra o Mogi está marcada para as 20h30 (horário de Brasília), na Arena Fonte Nova, em Salvador. O GloboEsporte.com acompanha o confronto em tempo real com vídeos exclusivos a partir das 20h.
Confira outros trechos da entrevista do técnico Vagner Mancini:
APOIO DA TORCIDA
- A mensagem é de que o Vitória vai fazer de tudo para ir lá e vencer a partida. Nós precisamos somar pontos, já que o nosso objetivo é o acesso com o título. Dentro de Salvador, é vencer a partida e levar um pouco de alegria.
POSTURA
- A gente sabe que nosso inicio de segundo turno não foi o desejado. Então, é de fundamental importância que a gente vença a partida de amanhã porque nos nove últimos pontos tentados, a gente terá feito sete, o que da uma reequilibrada na campanha. Por isso, tem que vir a vitória para que a gente possa seguir na nossa luta, que é intensa, não é fácil. O mais importante é que você tenha um time maduro para passar por essas oscilações e seguir o caminho certo.
GAROTOS DA BASE
- Alef, ele está chegando agora, é um atleta que não tem ainda convivência com todos os outros jogadores, com nosso grupo de trabalho... Vocês têm visto a dificuldade que é um jogador quando ele vem da base, para se ambientar... Rafaelson, embora tenha feito bons momentos, também sentiu um pouco. Isso é natural, é normal. Eu vou sempre defender o jogador, mas é necessário que, para eu escalar o jogador, ele esteja há mais tempo, mais ambientado, até para que eu possa cobrar e também para não ser injusto com ele. Eu não posso colocar um atleta da base com futuro numa situação difícil.

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