Sem a ajuda da arbitragem, o time de Itinga não conseguiu conter o ímpeto rubro-negro que venceu pelo escore mínimo, com gol marcado por Geovanni, e ampliou a vantagem nas semifinais do Baianão. O Vitória completou seu 12º. jogo sem derrotas e segue com moral rumo às finais da competição.
Confiante, a torcida rubro-negra esgotou os ingressos destinados à torcida do Leão, fazendo com que muitos rubro-negros comprassem ingressos destinados à torcida rival e assistissem ao triunfo rubro-negro camuflados em meio ao rival. Difícil era conter o riso de escárnio após o gol inicial.
Desconhecendo o fator mando de campo, mesmo porque em Pituaçu quem manda é o Leão, o Vitória partiu pra cima do incolor e, logo no primeiro minuto, o rubro-negro saiu à frente no placar. Elkeson aproveitou cochilo do fraco lateral Ávine e roubou-lhe a bola, parando apenas com falta cometida por Marconi. Geovanni cobrou com categoria no canto do goleiro Omar, que pulou atrasado. Itinga 0×1 Vitória.
Em desvantagem, coube ao time de Itinga tentar sair para o jogo e num vacilo de Léo Fortunato que perdeu na velocidade para Zezinho, Viáfara foi obrigado a sair do gol dividindo com o atacante tricolor, a bola sobrou para Hélder que finalizou pra fora com o gol vazio.
Em cruzamento de Nino Paraíba, por pouco Geovanni não ampliou o placar. Ele ganhou pelo alto do zagueiro Thiego e cabeceou para fora.
Nervoso em campo, o bahia apelava para a violência e Titi agrediu Nikão com um pisão na perna, na frente do assistente, mas Leandro Vuaden “pipocou” e não aplicou o cartão vermelho.
No final do primeiro tempo o time de Itinga teve a chance de empatar o jogo após nova falha de Léo Fortunato, voltando de contusão e visivelmente sem ritmo de jogo. Marcone roubou-lhe a bola, mas tremeu diante de Viáfara, chutando para fora.
O Vitória voltou para o segundo tempo sem nenhuma modificação, enquanto o incolor trocou Rafael Jataí por Camacho. Mas nem mesmo o intervalo serviu para esfriar os ânimos do time de Itinga e, logo no reinício do jogo, Hélder, que já tinha cartão amarelo, fez falta dura em Mineiro e acabou sendo expulso. Machucado, Mineiro deu lugar a Léo.
Com um jogador a mais, o Vitória não soube tirar proveito da situação, especialmente quando René Simões sacou Marconi para a entrada de Maurício, expondo ainda mais a fraca defesa do bahia. Por fim, René sacou o isolado Souza para a entrada de Rafael, vice-artilheiro no vice-campeonato da Taça São Paulo.
O bahia passou a ter maior posse de bola, mas o domínio era estéril e a zaga rubro-negra afastava o perigo. Os contra-ataques do Leão eram barradas por sucessivas faltas sobre Elkeson, que Vuaden insistia em ignorar.
Visando aumentar a posse de bola, Antônio Lopes sacou um extenuado Geovanni para entrada do talentoso Arthur Maia. Acostumado a vencer ba-Vis nas divisões de base, Maia não amarelou e partiu pra cima da zaga do bahia fazendo filas, mas sem um atacante de ofício para tabelar, acabava ficando sozinho em meio aos defensores adversários.
Com o resultado, o Vitória está a um passo da grande final do Baianão, quando tentará o inédito pentacampeonato. O rubro-negro volta a campo no próximo domingo, às 16 horas, contra o mesmo adversário. O Leão pode perder pela diferença de um gol que ainda assim assegura vaga na decisão.
A torcida rubro-negra esperava que o Leão aplicasse uma goleada no ex-rival, como fez o Atlético Paranaense no meio da semana, mas o domingo de Páscoa não teve chocolate, apenas uma sardinha.
FONTE: www.canalecvitoria.com.br




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